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Você manda um email para sua irmã contando sobre o maravilhoso jogo de pratos que você acabou de comprar. Ela responde perguntando se são para a sua cozinha ou para a cozinha da sua casa de bonecas. Você se pergunta por que foi que ela precisou perguntar isso.

 Suas assinaturas das revistas importadas sobre miniaturas constam no seu orçamento doméstico como sendo “essenciais”. E ficam entre supermercado e contas de luz e água.

 Seus filhos e netos sabem que não devem “pegar emprestado” nenhuma das suas ferramentas sob ameaça de ficarem de castigo para sempre.

 A primeira coisa que você faz quando chega numa cidade no exterior é folhear as Páginas Amarelas procurando por lojas de miniatura. Isso se você já não tiver trazido uma lista de endereços que obteve com suas fontes na internet ou de anúncios de revistas de miniatura importadas. Mesmo assim, não custa conferir de novo.

Você conhece o carteiro e o entregador do sedex tão bem que os chama pelo nome.

 Seus filhos mal se agüentam de excitação quando sua família chega ao Disney World na Flórida. Num ato de sacrifício materno/paterno supremo, você decide esperar mais um ou dois dias para visitar a famosa Loja de Miniaturas do Ron.

 Seus amigos e sua família já estão treinados para só te dar de presente miniaturas que encontrarem nas suas viagens.

 Seus amigos e sua família estão acostumados aos seus surtos: “Que maravilha este cinzeiro!” (enquanto olha um botão...)

 Seu cônjuge está debruçado sobre guias turísticos e mapas planejando uma viagem, daquelas que só acontece uma vez na vida, durante o outono na Nova Inglaterra para ver a mudança de cor das folhas que vão cair. Sua única preocupação é ter certeza que a rota inclui a rodovia 101 e uma paradinha na loja Earth & Three. Melhor ainda, você manda seu cônjuge seguir de carro e decide passar o dia na Earth & Three.

 Uma amiga está te mostrando toda orgulhosa seu ultimo álbum de fotos em scrapbook. Você está tão ocupado(a) visualizando o papel que ela usou de fundo como papel de parede num cenário que está montando que nem nota a foto do filhinho dela jogando futebol ou da festa de aniversário da filhinha dela. (Isto se torna obviamente um mico muito maior quando ela começa a conversar sobre as fotos mais tarde.)

 Você vê uma buginganga / um aparelhinho / um acessório de decoração de tamanho normal numa loja sendo vendido por R$ 40 e pensa, “Que absurdo!” Você vê a mesma buginganga / aparelhinho / acessório de decoração em miniatura por R$ 40 e pensa, “Que preço ótimo!” Você compra logo dois.

 Você tem três variações de salas de visitas em miniatura. Os móveis da sua sala de visitas em tamanho normal têm mais de vinte anos de idade e algumas das molas do sofá estão soltas.

 Os outros ouvem o nome “Tom” e pensam em “Hanks” ou "Cruise". Você pensa em “Bishop” (o das feiras de miniaturas).

 Você possui dois ou mais kits de dollhouses (casas de bonecas) desmontados.

 Você já dirigiu mais de três horas – sem parar – para ir a um evento de miniaturas. (Você não vende nem faz miniaturas.)

 Você conhece pelo menos cinco pessoas que sabem a diferença entre ‘DH’ – DollHouse (casa de bonecas) e ‘dh’ – “dear husband” (apelido de marido em inglês).

 Você possui dez ou mais kits de móveis ou de acessórios ainda por montar.

 Você tem uma opinião pessoal muito forte sobre a diferença entre os tipos de cola.

 Você já entrou numa loja de móveis munida(o) de uma fita métrica ou trena alegando que queria ter certeza que “os móveis caberiam na sua casa”. Na verdade você só estava querendo obter as medidas normais para poder fazer suas cópias em miniature com maior precisão. (Você até tiraria fotos e desenharia esboços se tivesse certeza que não iriam implicar com isso. Pontos extras se você já fez isso.)

 Seus vizinhos sorriem e acenam demonstrando solidariedade para seu cônjuge quando eles te flagram fuçando no lixo deles – de novo.

 Quando o bate-papo da hora do cafezinho é sobre o “BBB” ou a novela das 8, você confessa que o único programa que tem assistido ultimamente são os vídeos sobre miniatura no YouTube.

 Você se debateu por muito tempo se deveria ou não jogar for a um pedaço de madeira que é menor que o seu polegar. [NT: se você faz miniatura 1:144, você definitivamente NÃO joga! :) ]

 Você se debateu por muito tempo se deveria ou não jogar fora um pedaço de madeira que é menor que um palito de dentes.

 Você é conhecido(a) por “roubar” todas as colherzinhas de mexer café do McDonald’s.

 Seu marido te dá uma ferramenta elétrica de natal e você fica feliz da vida.

 Você já gastou mais com o frete de uma compra feita na internet que com o valor do produto comprado.

 Você já pensou em comprar “só uma coisinha”, mas no esforço de economizar no frete já que mais ia custar o mesmo ou até teria desconto, você acabou comprando uma dúzia de produtos. Afinal de contas, você “está” economizando a longo prazo.

 Você passou as três horas do filme Titanic estudando minuciosamente os vestidos e acessórios da Kate Winslet. Depois do filme, você precisou perguntar a quem assistiu o filme com você “O que foi que aconteceu?”

 Você tentou acomodar uma viagem de negócios a Chicago com a feira internacional de miniaturas em Chicago.

 Você descobriu que tem duas horas de espera por uma conexão no aeroporto O’Hare em Chicago e leva a sério a possibilidade de tentar ir rapidinho ao centro da cidade para ver os famosos mini-ambientes de Thorne e o Castelo das Fadas de Colleen Moore.

 Você compra com uma certa regularidade uma das seguintes revistas: Arquitetura e Decoração, Casa e Decoração, Casa Cláudia, Casa & Jardim...

 Você verifica seus emails mais de uma vez por hora para ver se chegou alguma mensagem do seu grupo de discussão sobre miniaturas.

 O ditado que “as melhores coisas da vida vêm nos menores pacotes” não é só uma metáfora. É a pedra angular da sua filosofia de vida.


De uma companheira de sofrimento,


Chryssa

texto original de Chryssa Sharp, adaptado para nossa realidade  Para ler o texto original, visite o Small Stuff.